Vamos deixar de lado a ideia boba de que devemos seguir nossa vida em linha reta, como se em nosso peito existisse apenas um sentimento ou como se devêssemos ser sempre iguais.
Temos altos e baixos. Temos momentos de extrema alegria em que parecemos loucos de tanta alegria, e momentos de tristeza que nos deixa cabisbaixos, sem querer fazer nada.
Queremos abraçar o mundo um dia, evitar o mundo no outro.
E nossos desafios não precisam ser os mesmos sempre, senão a gente fica enfadado.
Pensando nisso, comecei a minha jornada de palestrante: fazer meu nome aparecer, conquistar um público, preparar boas palestras (uma, duas, três... várias para vários públicos), depois montar uma especial para vendedores com a qual estou trabalhando atualmente.
Também montei este blog, e conseguir mantê-lo atualizado é um desafio mas estamos mantendo e o público está me recompensando, com mais de 50 mil acessos e o número vai aumentando cada vez mais.
Junto a isso, estou lutando para conseguir conquistar um público fiel ao meu canal do Youtube Só Entre Nós. Ainda não consegui, mas estou batalhando.
Tem meu livro, que estou escrevendo e tenho que terminar logo porque já tenho proposta de uma biografia e de um documentário.
E só porque tava ficando chato, comecei com os amigos Paulo Parolin e Alvinho uma nova empreitada: o programa Café com Risada, na rádio Interativa FM 106,3 (você pode entrar na www.radios.com.br e acessar por lá em qualquer lugar do mundo).
O programa é de humor, bem diferente de meus textos e palestras. Porque eu não sou seriedade sempre e nem sempre humor.
Com quem aprendi isso? Ora, com meu sobrinho Nicolas. Uma hora ele dança quando eu canto, outra hora, eu canto e ele olha feio para mim. E tem momentos em que ele quer mais é ficar na cama comigo.
Fazer o que queremos no momento: simples assim ser feliz.
Blog com textos voltados para o cotidiano e as sensações próprias do ser humano em seu dia-a-dia. Paulo César Chiorato realiza palestras motivacionais voltadas a escolas, empresas, Ong's e entidades. Uma visão diferenciada para todos os colaboradores.
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
sábado, 19 de novembro de 2016
Se não define, definha!
Mais importante que tudo, é termos certeza de nós mesmos.
Não adianta fazer meditação, estudos, pesquisas ou seja lá o que for. A resposta principal você precisa encontrar dentro de você.
Somente depois de se definir, saber qual seu potencial, qual o seu gosto, o que você deseja e que o motiva é que você deve partir para suas conquistas.
O soldado mais ágil vai na linha de frente, o de melhor pontaria vai na artilharia, o mais sagaz será estrategista. A gente precisa se definir, saber o que somos e essa é a maior busca.
Quando enxerguei que eu deveria escrever e palestrar (e como eu lamento ter demorado a ver isso!) eu me levantei e comecei a agir.
Agora estou fazendo minha história nas palestras, estou com um livro sendo escrito e tenho mais dois na sequência. Comecei um programa de humor na rádio interativa FM 106,3 (quem quiser pode ouvir a rádio pela internet na radios.com.br) que vai ao ar quinta às 11 da manhã.
Eu me defini, mas ainda estou me descobrindo, eu preciso agir, preciso fazer o que gosto, preciso criar.
O que eu não preciso mais é ficar definhando na cama, triste, deprimido, achando que minha vida não tem sentido.
E você que está lendo este artigo, decida-se também: encontre-se, permita-se. Você pode ser tudo.
Quebre padrões, ultrapasse paradigmas, aceite paradoxos como opção. Diga não ao senso comum, não dê ouvidos aos bem intencionados que querem dissuadi-lo de alcançar seus sonhos.
VOCÊ PODE TUDO!
E Galileu Galilei é o autor da frase que traduz tudo o que escrevi hoje: "Não se pode ensinar nada a um homem; só é possível ajudá-lo a encontrar a coisa dentro de si".
Não adianta fazer meditação, estudos, pesquisas ou seja lá o que for. A resposta principal você precisa encontrar dentro de você.
Somente depois de se definir, saber qual seu potencial, qual o seu gosto, o que você deseja e que o motiva é que você deve partir para suas conquistas.
O soldado mais ágil vai na linha de frente, o de melhor pontaria vai na artilharia, o mais sagaz será estrategista. A gente precisa se definir, saber o que somos e essa é a maior busca.
Quando enxerguei que eu deveria escrever e palestrar (e como eu lamento ter demorado a ver isso!) eu me levantei e comecei a agir.
Agora estou fazendo minha história nas palestras, estou com um livro sendo escrito e tenho mais dois na sequência. Comecei um programa de humor na rádio interativa FM 106,3 (quem quiser pode ouvir a rádio pela internet na radios.com.br) que vai ao ar quinta às 11 da manhã.
Eu me defini, mas ainda estou me descobrindo, eu preciso agir, preciso fazer o que gosto, preciso criar.
O que eu não preciso mais é ficar definhando na cama, triste, deprimido, achando que minha vida não tem sentido.
E você que está lendo este artigo, decida-se também: encontre-se, permita-se. Você pode ser tudo.
Quebre padrões, ultrapasse paradigmas, aceite paradoxos como opção. Diga não ao senso comum, não dê ouvidos aos bem intencionados que querem dissuadi-lo de alcançar seus sonhos.
VOCÊ PODE TUDO!
E Galileu Galilei é o autor da frase que traduz tudo o que escrevi hoje: "Não se pode ensinar nada a um homem; só é possível ajudá-lo a encontrar a coisa dentro de si".
terça-feira, 15 de novembro de 2016
Em que me tornei?
Desde nosso nascimento, passamos cada segundo de nossa vida aprendendo algo, quer seja voluntariamente ou até mesmo sem perceber.
Aprendemos a evitar aquilo que nos provoca dor ou desconforto, descobrimos que há sabores, ações, canções, palavras que nos causam prazer e a esses procuramos.
E conforme crescemos vamos aprendendo cada vez mais, e de uma forma gradativamente mais apurada.
Antigamente, as meninas brincavam de bonecas para incutirem na mente de uma maneira lúdica a maternidade. Os meninos brincavam com soldados, cavaleiros, brincavam de trabalhadores ou jogavam bola, para desde pequenos terem noção do universo masculino.
Hoje a sociedade incute valores diferentes daqueles de antigamente. Crianças com seus celulares em uma idade cada vez mais tenra preferem se comunicar, mandar fotos, produzirem-se, viver uma vida mais adulta mais e mais cedo.
As novelas servem de via para colocar as ideias que a sociedade julga ser o senso comum. Relações conturbadas, interações sensuais, o respeito cada vez menor às autoridades.
Mesmo com 40 anos não consegui assistir com certo constrangimento e tristeza a luta voraz entre o Homem de Ferro e o Capitão América - dois heróis que fizeram parte de minha infância e que eu queria ser quando crescesse. E o Super Homem lutando contra o Batman?
Aí surgem os vilões montando um Esquadrão Suicida. Valores totalmente alterados em uma sociedade que está tentando reinventar, redescobrir e reinserir pensamentos nas pessoas.
E vemos no Facebook postagens com xingamentos à polícia ao passo que defendem o outro lado. Cheguei a ver consternado uma postagem comemorando a morte de um PM.
Vejo gente xingando o governo que diz ser corrupto, vejo gente defendendo o mesmo governo. Vejo um dos países mais poderosos e cultos elegerem o improvável.
E eu, fazendo parte de tudo isso, com essa chuva de ideias e conceitos novos, pergunto-me: em que me tornei? Sou ainda o mesmo de outrora ou estou me deixando pouco a pouco influenciar pelos conceitos com que me bombardeiam?
É nessa luta que fico pensando nas palavras de Oscar Wilde: "Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe".
Aprendemos a evitar aquilo que nos provoca dor ou desconforto, descobrimos que há sabores, ações, canções, palavras que nos causam prazer e a esses procuramos.
E conforme crescemos vamos aprendendo cada vez mais, e de uma forma gradativamente mais apurada.
Antigamente, as meninas brincavam de bonecas para incutirem na mente de uma maneira lúdica a maternidade. Os meninos brincavam com soldados, cavaleiros, brincavam de trabalhadores ou jogavam bola, para desde pequenos terem noção do universo masculino.
Hoje a sociedade incute valores diferentes daqueles de antigamente. Crianças com seus celulares em uma idade cada vez mais tenra preferem se comunicar, mandar fotos, produzirem-se, viver uma vida mais adulta mais e mais cedo.
As novelas servem de via para colocar as ideias que a sociedade julga ser o senso comum. Relações conturbadas, interações sensuais, o respeito cada vez menor às autoridades.
Mesmo com 40 anos não consegui assistir com certo constrangimento e tristeza a luta voraz entre o Homem de Ferro e o Capitão América - dois heróis que fizeram parte de minha infância e que eu queria ser quando crescesse. E o Super Homem lutando contra o Batman?
Aí surgem os vilões montando um Esquadrão Suicida. Valores totalmente alterados em uma sociedade que está tentando reinventar, redescobrir e reinserir pensamentos nas pessoas.
E vemos no Facebook postagens com xingamentos à polícia ao passo que defendem o outro lado. Cheguei a ver consternado uma postagem comemorando a morte de um PM.
Vejo gente xingando o governo que diz ser corrupto, vejo gente defendendo o mesmo governo. Vejo um dos países mais poderosos e cultos elegerem o improvável.
E eu, fazendo parte de tudo isso, com essa chuva de ideias e conceitos novos, pergunto-me: em que me tornei? Sou ainda o mesmo de outrora ou estou me deixando pouco a pouco influenciar pelos conceitos com que me bombardeiam?
É nessa luta que fico pensando nas palavras de Oscar Wilde: "Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe".
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
O que realmente vale a pena
Estive meditando estes dias, durante meus períodos de vigília noturna, sobre o que não valeu a pena e sobre o que realmente valeu a pena me preocupar em minha vida.
Tem certas coisas que parecem ser o fim do mundo no momento em que acontecem, mas depois de um tempo, parecem não representar nada.
Lembro-me, por exemplo, de quando esqueci de estudar para uma prova de Inglês quando estava cursando o ensino fundamental. Parecia que iria acabar o mundo, que eu iria repetir de ano, que iria decepcionar todo mundo.
Fiz a prova e até que me saí razoavelmente bem (7,5 me parece uma nota boa para quem nem se lembrava que haveria prova).
Mas o fato é que hoje, lembrando-me deste fato, vejo que não era motivo para tanta preocupação. Assim como tantas outras coisas que aconteceram em minha vida: compromissos que perdi ou me atrasei; namorada que me deixou e hoje não sinto nada por ela; emprego que perdi e que foi mais uma libertação que sofrimento.
Agora, tem certas coisas que realmente valem a pena se preocupar e marcam. Como quando eu, com 10 anos, gritei com minha mãe e ela apareceu cinco minutos depois com um presente de aniversário para mim.
Ou quando, aos seis anos, usando uma espada de plástico, bati com força nas costas de meu pai porque eu estava irritado.
Começar a escrever meu livro, palestrar, casar-me... decisões que mesmo passando os anos marcaram e até hoje têm valor.
Nunca pedi perdão ao meu pai ou minha mãe pelas atitudes inconsequentes que tive (apesar de que isso não me traumatizou, sei que eles me perdoariam e dariam uma lição de moral e ficaria tudo bem).
Mas o que quero dizer hoje é: pese tudo aquilo que lhe preocupa hoje. Será que valerá a pena daqui a algum tempo? Se não, vale a pena se preocupar?
E fica para pensarmos as palavras de Osho: "Não se preocupe com a perfeição. Substitua a palavra "perfeição" por "totalidade". Não pense que você tem de ser perfeito, pense que tem de ser total. A totalidade dá a você uma dimensão diferente".
Tem certas coisas que parecem ser o fim do mundo no momento em que acontecem, mas depois de um tempo, parecem não representar nada.
Lembro-me, por exemplo, de quando esqueci de estudar para uma prova de Inglês quando estava cursando o ensino fundamental. Parecia que iria acabar o mundo, que eu iria repetir de ano, que iria decepcionar todo mundo.
Fiz a prova e até que me saí razoavelmente bem (7,5 me parece uma nota boa para quem nem se lembrava que haveria prova).
Mas o fato é que hoje, lembrando-me deste fato, vejo que não era motivo para tanta preocupação. Assim como tantas outras coisas que aconteceram em minha vida: compromissos que perdi ou me atrasei; namorada que me deixou e hoje não sinto nada por ela; emprego que perdi e que foi mais uma libertação que sofrimento.
Agora, tem certas coisas que realmente valem a pena se preocupar e marcam. Como quando eu, com 10 anos, gritei com minha mãe e ela apareceu cinco minutos depois com um presente de aniversário para mim.
Ou quando, aos seis anos, usando uma espada de plástico, bati com força nas costas de meu pai porque eu estava irritado.
Começar a escrever meu livro, palestrar, casar-me... decisões que mesmo passando os anos marcaram e até hoje têm valor.
Nunca pedi perdão ao meu pai ou minha mãe pelas atitudes inconsequentes que tive (apesar de que isso não me traumatizou, sei que eles me perdoariam e dariam uma lição de moral e ficaria tudo bem).
Mas o que quero dizer hoje é: pese tudo aquilo que lhe preocupa hoje. Será que valerá a pena daqui a algum tempo? Se não, vale a pena se preocupar?
E fica para pensarmos as palavras de Osho: "Não se preocupe com a perfeição. Substitua a palavra "perfeição" por "totalidade". Não pense que você tem de ser perfeito, pense que tem de ser total. A totalidade dá a você uma dimensão diferente".
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
Palestra na ACE
Tenho o prazer de convidar a todos para assistirem a palestra "Razão e Emoção - a Poesia como Agente de Equilíbrio da Vida", que será realizada no dia 17 de novembro, quinta-feira, às 19h30, no auditório da Associação Comercial e Empresarial de Espírito Santo do Pinhal.
Será uma grande oportunidade de conhecer meu trabalho. A entrada é franca.
Na ocasião, será feito o lançamento da palestra motivacional "O Vendedor é um Poeta: porque Vender é uma Arte!". Uma oportunidade de incentivar a linha de frente do comércio, incrementando as vendas para este Natal.
Será uma grande oportunidade de conhecer meu trabalho. A entrada é franca.
Na ocasião, será feito o lançamento da palestra motivacional "O Vendedor é um Poeta: porque Vender é uma Arte!". Uma oportunidade de incentivar a linha de frente do comércio, incrementando as vendas para este Natal.
Deixe-me em paz!
Sim, temos que ser positivos, estar de bem com a vida, ser bom com as pessoas.
Mas somos seres movido a energia e tem dias (ah, que dias!) em que estamos com a energia para baixo das reservas.
O filósofo Heráclito escreveu: "O caminho para cima e o caminho para baixo são um único caminho". Realmente, não subimos sempre, temos momentos de descida e precisamos respeitar estes momentos.
Então, antes de destilarmos veneno em quem não merece, dar patadas em quem não precisa, responder mal-educadamente para quem vem conversar, convém procurarmos um pouco de reclusão.
Repor as energias é completamente normal e aceitável. E cada um tem sua Torre de Marfim, seu local preferido para repor as energias e repensar seus objetivos.
Geralmente, buscar a natureza é o ideal para muitas pessoas. Uns gostam do verde, outros, da água. Há os que preferem a escuridão apenas com o resplandecer da lua.
Tem quem prefira ficar na cama.
Seja o que for, procuremos momentos de paz para centralizar nossos pensamentos, voltar a termos foco em nossos objetivos, repensar as atitudes e renovar as energias para continuar a caminhada, de uma maneira positiva.
E quando nos depararmos com alguém que esteja precisando de um pouco de paz, vamos colaborar, dar o tempo necessário para a pessoa se recuperar. Nestes casos, a pessoa não precisa de ajuda, precisa apenas de paz e de um tempo. É um processo de auto-recuperação. Basta deixar a pessoa um pouco sozinha que ela ficará bem.
Depois disso, via de regra, voltemos a ser positivos e a querer mudar o mundo. São palavras do escritor Norman Peale: "O pensamento positivo pode vir naturalmente para alguns, mas também pode ser aprendido e cultivado, mude seus pensamentos e você mudará seu mundo".
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
O absurdo dos beliebers!
Cazuza não deveria ter pedido: "Brasil, mostra a sua cara".
Sou totalmente a favor que os pais incentivem os gostos de seus filhos, que os motivem a ir em frente em seus sonhos, invistam na formação intelectual de sua prole.
Mas hoje fiquei estarrecido ao ver que muitos adolescentes estão acampando em um estádio no Rio de Janeiro para conseguirem um bom lugar para assistir ao show do ídolo teen Justin Bieber, que será daqui a cinco meses!
Não vou questionar as atitudes destes adolescentes (que se autodenominam Beliebers) porque sabemos que ainda não formaram totalmente seu intelecto e talvez venham a se envergonhar destas atitudes no futuro.
Mas que dizer de pais que permitem e incentivam os filhos a dormir em barracas esperando um show musical?
Observando este vergonhoso acontecimento, fica fácil entender que as prioridades brasileiras passam bem longe da utopia da Educação de qualidade, eleitores conscientes, fim do jeitinho brasileiro, igualdade de direitos.
O que eu quero não é passar na faculdade, eu não quero que o político eleito não desvie milhões enquanto pago fortunas de impostos, não quero saúde de qualidade. Eu quero é ficar no gargarejo do Justin!
Reclamamos da política do Pão e Circo, mas com matérias deste tipo comprovamos que estamos implorando pelo circo. Já foi Copa do Mundo, já foram Olimpíadas. Não critico estes eventos, mas já aconteceram, tivemos nossa cota de circo, agora vamos trabalhar, fazer girar o motor do país.
Pois agora será Rock in Rio, e show do Justin Bieber.
Pais, ajudem a endurecer um pouco a moleira de seus filhos. Não os deixe gelatinizar os cérebros. Nada no mundo (nem shows, nem palestras, nem fenômenos) justificaria uma espera em barracas por cinco meses. Quanto mais este cantor canadense que, quando esteve no Brasil em 2013, envolveu-se em polêmicas por pichação e por dormir com uma garota de programa?
Resta a dúvida: será que os pais têm autoridade para proibir os rebentos de fazer essa besteira? Mas isso é assunto para outro ensaio.
No mais William Shakespeare poderia estar pensando nesta notícia quando escreveu: "Embora a autoridade seja um urso cabeçudo, pode ser conduzida, muitas vezes, pelo nariz com um cordão de ouro."
Sou totalmente a favor que os pais incentivem os gostos de seus filhos, que os motivem a ir em frente em seus sonhos, invistam na formação intelectual de sua prole.
Mas hoje fiquei estarrecido ao ver que muitos adolescentes estão acampando em um estádio no Rio de Janeiro para conseguirem um bom lugar para assistir ao show do ídolo teen Justin Bieber, que será daqui a cinco meses!
Não vou questionar as atitudes destes adolescentes (que se autodenominam Beliebers) porque sabemos que ainda não formaram totalmente seu intelecto e talvez venham a se envergonhar destas atitudes no futuro.
Mas que dizer de pais que permitem e incentivam os filhos a dormir em barracas esperando um show musical?
Observando este vergonhoso acontecimento, fica fácil entender que as prioridades brasileiras passam bem longe da utopia da Educação de qualidade, eleitores conscientes, fim do jeitinho brasileiro, igualdade de direitos.
O que eu quero não é passar na faculdade, eu não quero que o político eleito não desvie milhões enquanto pago fortunas de impostos, não quero saúde de qualidade. Eu quero é ficar no gargarejo do Justin!
Reclamamos da política do Pão e Circo, mas com matérias deste tipo comprovamos que estamos implorando pelo circo. Já foi Copa do Mundo, já foram Olimpíadas. Não critico estes eventos, mas já aconteceram, tivemos nossa cota de circo, agora vamos trabalhar, fazer girar o motor do país.
Pois agora será Rock in Rio, e show do Justin Bieber.
Pais, ajudem a endurecer um pouco a moleira de seus filhos. Não os deixe gelatinizar os cérebros. Nada no mundo (nem shows, nem palestras, nem fenômenos) justificaria uma espera em barracas por cinco meses. Quanto mais este cantor canadense que, quando esteve no Brasil em 2013, envolveu-se em polêmicas por pichação e por dormir com uma garota de programa?
Resta a dúvida: será que os pais têm autoridade para proibir os rebentos de fazer essa besteira? Mas isso é assunto para outro ensaio.
No mais William Shakespeare poderia estar pensando nesta notícia quando escreveu: "Embora a autoridade seja um urso cabeçudo, pode ser conduzida, muitas vezes, pelo nariz com um cordão de ouro."
fonte: site Jovem Pan FM |
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
Vídeo - droga da obediência
Já escrevi no blog sobre um dos motivos que leva os jovens a entrar no mundo das drogas pela porta da frente. E esse motivo lembrou-me o livro "A droga da Obediência" de Pedro Bandeira. Confira no link abaixo o vídeo que fiz sobre este assunto.
terça-feira, 1 de novembro de 2016
Não somos uma linha reta
Trezentos e cinquenta e seis. Este é o número de sentimentos humanos catalogados pela Ciência. Somos realmente um grande armazém de sensações, uma caixa de pandora repleta de emoções que surgem e somem, uma a uma, a cada instante.
Impossível imaginar que sigamos um dia inteiro em linha reta, com um sentimento apenas, sem nenhuma alteração de atitudes e de humor.
Depois que comecei a desenvolver meus sonhos, percebi que me tornei uma pessoa mais agradável, mais feliz e menos depressiva.
Mas tem dias, como ontem, em que eu estava enraivecido. Não sem motivo, mas os motivos não valiam a pena e nem justificariam minhas atitudes.
Fui grosseiro, ranzinza, chato.
E estou escrevendo isto não para fazer um mea culpa. Eu quero aproveitar a situação para dizer a todos que não devemos nos culpar por nossos sentimentos.
Talvez nos arrependamos de ações impensadas, mas de sentimentos não podemos nos culpar, porque eles estão todos dentro de nós e em algum momento pedem para sair.
Sua personalidade é exatamente isto: uma pessoa cheia de sentimentos e estes extravasam vez por outra. Quem o ama, vai entender a situação.
Seja sempre você, coloque seus sentimentos para funcionar. Não se arrependa de ser humano e expor o que sente.
Somente assim você se sentirá completo. E quem é completo, é feliz.
É uma situação complexa, como explanou Fernando Pessoa: "A maioria pensa com a sensibilidade, e eu sinto com o pensamento. Para o homem vulgar, sentir é viver e pensar é saber viver. Para mim, pensar é viver e sentir não é mais que o alimento de pensar".
Impossível imaginar que sigamos um dia inteiro em linha reta, com um sentimento apenas, sem nenhuma alteração de atitudes e de humor.
Depois que comecei a desenvolver meus sonhos, percebi que me tornei uma pessoa mais agradável, mais feliz e menos depressiva.
Mas tem dias, como ontem, em que eu estava enraivecido. Não sem motivo, mas os motivos não valiam a pena e nem justificariam minhas atitudes.
Fui grosseiro, ranzinza, chato.
E estou escrevendo isto não para fazer um mea culpa. Eu quero aproveitar a situação para dizer a todos que não devemos nos culpar por nossos sentimentos.
Talvez nos arrependamos de ações impensadas, mas de sentimentos não podemos nos culpar, porque eles estão todos dentro de nós e em algum momento pedem para sair.
Sua personalidade é exatamente isto: uma pessoa cheia de sentimentos e estes extravasam vez por outra. Quem o ama, vai entender a situação.
Seja sempre você, coloque seus sentimentos para funcionar. Não se arrependa de ser humano e expor o que sente.
Somente assim você se sentirá completo. E quem é completo, é feliz.
É uma situação complexa, como explanou Fernando Pessoa: "A maioria pensa com a sensibilidade, e eu sinto com o pensamento. Para o homem vulgar, sentir é viver e pensar é saber viver. Para mim, pensar é viver e sentir não é mais que o alimento de pensar".
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