sexta-feira, 21 de maio de 2021

POEMA: Eu por mim e só

Só quem me ama sou eu, ninguém mais.
Eu que me aguento com choros, chatices e ais.
Pois tantos sorrisos vazios, suspiros, olhares e planos
Foram fogo em palha ateado: hoje é; agora, não mais.

Sou eu que me amparo, eu que sinto os meus danos
Que penso as feridas, que me suporto por anos
Sou eu quem apoio, importo com projetos meus.
Meus atos nunca foram como se de ciganos.

Eu fui crente em mim, enquanto os outros, ateus.
Fui único e me fizeram mais um dos camafeus.
E, imperdoável, eu jamais, repito: jamais
Fiz mal ao meu peito dizendo-me um "adeus"...



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