Somos seres sociais, vivemos em comunidade, desfrutamos de relacionamentos interpessoais, lidamos com as pessoas.
Nossa tendência é enxergar tudo isso de maneira positiva. Mas o relacionamento humano também é permeado de percalços, desentendimentos, mal-entendidos.
Há pessoas que nos magoam, que nos tratam mal, que nos prejudicam. Então temos aquele sentimento negativo e ruim de vingança.
Não vou condenar. Também tenho amargado este sentimento algumas vezes.
Mas o desejo de vingança acaba nos levando à vontade de fazer algo que prejudique a pessoa a quem queremos mal ou até odiamos. Não faça isso, pois essa atitude é de rebaixamento moral.
Então relembro a frase de Roberto Shinyashiki: "Um beijo é melhor do que um tapa, mas um tapa é melhor do que o desprezo."
Estar bem com uma pessoa é a melhor coisa. Por isso o beijo é melhor que um tapa.
Mas a pior coisa que pode ser direcionada a uma pessoa não é o tapa, é o desprezo. Não é ignorar, é desprezar. Por sermos seres sociais, nossa luta é existir e quem identifica nossa existência são as pessoas com quem nos relacionamos.
Se uma pessoa nos despreza, está influenciando diretamente em nosso próprio senso de existência. Isso machuca muito mais de que se ela causasse algum outro tipo de mal, pois é um ato que atinge a própria essência de uma pessoa.
Assim sendo, quando formos vítimas de alguém (não me refiro a crimes, para estes há o rigor da Lei) não tentemos pagar com a mesma moeda. A Lei de Talião não se aplica neste caso. Despreze a pessoa, coloque em sua mente que ela não existe. E a Lei da Atração vai agir, a pessoa será machucada em sua existência.
Experimente. Não suje suas mãos com a vingança. Limpe sua consciência, desprezando.
E encerro com a frase do escritor francês Jules Renard que confirma meu artigo de hoje: "Um pouco de desprezo economiza bastante ódio."
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