Disse Platão que "todo homem é poeta quando está apaixonado".
Estou poeta. Não à toa consegui o segundo lugar no Concurso da Academia de Letras de São João da Boa Vista.
Também, pudera: apaixonei-me.
Estou apaixonado por uma pessoa que descobri ser incrível, que me suporta, que não me condena, que está ao meu lado em todas as situações.
Apaixonei-me por uma pessoa que não sente uma ponta sequer de inveja quando eu conquisto algo. Da mesma forma, não sente vergonha de estar ao meu lado quando das minhas maiores falhas. Enfrenta tudo comigo, não pensa nunca em me abandonar, e literalmente veste a camisa comigo.
Estou apaixonado por mim mesmo. Algo que eu deveria ter feito há muito tempo.
Eu me odiei por muito tempo.
Já quis dar um basta em mim.
Fiquei de mal comigo.
Até que descobri a grande e óbvia verdade: se eu não me conhecer e não me apaixonar por mim mesmo, não posso fazer nada pelos outros.
Foi então que busquei dentro de mim o sonho adormecido (e que por estar adormecido, causava-me depressão) e coloquei este sonho para funcionar. Até então eu era uma vítima do que escreveu Dostoiévski: "Às vezes o homem prefere o sofrimento à paixão". E eu disse Xô sofrimento! Vem, paixão!
Joguei o medo para trás, tomei decisões importantes e agora estou fazendo palestras, tenho um blog com mais de 10 mil acessos em um mês, o Canal Só Entre Nós no Youtube e em 2017 vou estar com livro próprio nas prateleiras.
Apaixonei-me por mim mesmo para poder ajudar aos outros.
Ao contrário das demais paixões, a paixão por si mesmo não se apaga.
Experimente fazer isso, apaixone-se por si mesmo. É o primeiro passo para tudo dar certo!
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