Quem procura luxo, riqueza, poder, está buscando meios de atrair relacionamentos. Sejam quais forem. Dizia Deepak Chopra, professor e médico indiano: "Seja qual for o relacionamento que você atraiu para dentro de sua vida, numa determinada época, ele foi aquilo de que você precisava naquele momento."
O tema de hoje fala um pouco mais sobre isso. Sobre as pessoas parecerem tão iguais e serem tão diferentes. E vou narrar em forma de fábula, para diferenciar um pouco.
Lá vai:
Eles eram parecidos. Eram retangulares, cor de areia, mesmo formato, idênticos para quem os olhasse.
Havia um tijolo, e havia uma esponja. Olhando, não havia o que por ou o que tirar, encaixavam-se, rimavam-se, pareciam-se a ponto de confundirem.
Mas ele era duro. Ela, absorvia.
Ele era senhor da noite. Ela, poetisa.
Mas quem olhasse, via um só.
Mas ele era áspero, não se deixava quebrantar e era forte, pesado, inflexível. Permanecia forte, firme, e não se deixava amassar.
Ela, pobre dela, que era leve, manipulável, amassava-se com facilidade, empurrava-se para lá e para cá. Machucava-se, ao que parece, com maior facilidade.
tijolo |
Poemas, cartas, músicas, expressões de carinho... "Você me sufoca", dizia o tijolo. "Você enche", gritava o tijolo.
Um dia, como era previsível, não deu certo.
esponja |
Já ele, tijolo, seguiu áspero, achando poder tudo. Até que deparou-se com a pedra. E quebrantou-se inteiro. E nunca mais se recuperou. E nem a esponja poderia mais consertar o estrago (se quisesse consertar).
Não seja duro como o tijolo, não maltrate nunca quem lhe apresenta expressões de afeto e carinho. E se alguém o amar, mesmo que você não o ame, trate-o bem, muito bem.
Seja esponja, seja poeta, absorva tudo e seja leve.
Isso faz diferença na hora de definir quem vai quebrar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário