Peço licença ao escritor e palestrante Roberto Shinyashiki, que foi quem gravou um vídeo sobre isto, mas achei tão incrível que preciso reproduzir aqui no blog.
Um jovem conversava com um sábio e dizia que não entendia por que todas as pessoas implicavam com ele. No serviço, ele procurava fazer o melhor mas todos o criticavam. Em casa, ele tentava agir normalmente, mas sempre brigavam com ele. Enfim, sempre era alvo de críticas, discussões.
O sábio apontou para ele uma situação que acontecia ali perto: havia um camundongo morto e várias aves estavam rodeando o animalzinho.
De repente, uma ave pegou o rato e as outras começaram a agredi-la, desferindo bicadas uma atrás da outra. Ao receber uma bicada mais forte, o pássaro soltou o rato. Outra ave aproveitou e pegou o camundongo morto. Foi então que as aves pararam de bater naquela e passaram agora a agredir a ave que estava com o rato no bico.
Foi então que o sábio ponderou: às vezes, por pequenas coisas, por pequenas questões, por coisas realmente sem valo, implicamos com as pessoas, arrumamos brigas, desentendimentos, contendas.
É preciso soltar o rato morto, deixar para lá coisas que não têm valor. Se alguém não nos cumprimentou não é motivo para brigar com ela, os insultos que recebemos não precisam ser respondidos, não podemos exigir que cada detalhe seja feito da nossa maneira. Deixe o rato morto de lado.
Se entendermos isso, veremos que as pessoas não tomam atitudes contra nós, elas apenas tomam atitudes. Nós é que estamos com o rato morto e por isso achamos que tudo é contra nós.
Dê valor às coisas que importam, procure notar se aquilo que para você é importante realmente ajudará a mudar o mundo.
E eu acrescento a pergunta de Marthin Luther King para concluir: "Não há nada mais trágico neste mundo do que saber o que é certo e não fazê-lo. Que tal mudarmos o mundo começando por nós mesmos?"
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