quarta-feira, 21 de junho de 2017

O abominável homem antissocial

Por trás de um sorriso, uma
personalidade egocêntrica
Vivemos em sociedade. E isolar-se dela não é das tarefas mais fáceis, haja vista que a vida das pessoas está atrelada à convivência e na interdependência entre si.
Mas há aqueles que possuem transtornos de comportamento que fazem a vida social se tornar um martírio, quer para elas, quer para quem convive com elas.
Estes antissociais podem ser sociopatas ou psicopatas que, ao contrário do que apregoa os seriados de TV, não são necessariamente serial killers.
Um exemplo desse comportamento é o icônico Dr. House, da série de mesmo nome, que em certo episódio falou: "Eu não sou antissocial, só não suporto gente idiota. E o mundo está cheio deles."
Ser antissocial é uma característica dos sociopatas e psicopatas, como já mencionei. Some-se a isso outras características tais como mudar de objetivo de uma hora para outra. Pessoas assim estão apaixonadas por alguém e, no dia seguinte, o abandonam. Têm mudanças repentinas de humor.
São ainda pessoas em que o narcisismo impera e consideram-se o centro do universo, culpando as outras pessoas por tudo o que fizeram de errado. Por acharem que tudo acontece por causa deles, também pensam que todo cochicho, toda indireta, tudo que se fala é deles - e reagem ferozmente contra quem eles acham que os ofendeu.
Posso dar um exemplo. A cantora Miley Cyrus se pronunciou: "Não sou antissocial. O mundo é que é anti-eu... Pense nisso!"
Conviver com uma pessoa diariamente ranzinza, rabugenta, negativa (como nos desenhos animados, anda com uma nuvem de tempestade perseguindo-a acima da cabeça) é terrível. Tão ruim quanto aturar alguém que se diz ser engraçada e legal, mas que explode ao achar, erroneamente, que aquela piada que você contou era para caçoar dela.
Estas pessoas drenam nossa energia, nosso bom humor, nossa positividade.
Envolver-se afetivamente com uma pessoa assim é perigoso, pois o antissocial não demonstra empatia, ele é incapaz de se preocupar com o sentimento alheio. Falta-lhe inteligência emocional (como escrevi no meu artigo anterior). Isso significa que ela pouco se importará se você vai sofrer.
Mas o pior de tudo é que, apesar de antissocial, a pessoa com esse transtorno mostra-se num primeiro momento agradável, atraente. Porque ela tem objetivos e metas a alcançar e talvez precise de outros para consegui-los.
Assim, todo o cuidado é pouco. Cuidado com essa pessoa que sorri da boca para a fora, que olha nos seus olhos sem desviar um segundo sequer o olhar, e que em pouco tempo mostra as garras. Melhor evitar hoje para não sofrer amanhã. E com o antissocial, tenha certeza, você vai sofrer.

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