sexta-feira, 9 de setembro de 2016

A dor da decepção

Todas as pessoas já passaram por alguma decepção na vida. E hoje vou ser curto e grosso no meu texto: sabe de quem é a culpa por sua decepção?
Exato, sua mesmo!
Temos um grande defeito (impossível ser uma virtude) de acreditar cegamente nas pessoas. E esse é o fato chave da decepção. As pessoas são, sem exceção, imperfeitas. Elas vão falhar em algum momento. E se depositamos todas as nossas fichas em alguém... pronto! Decepção na certa.
Tem uma música que Humberto Gessinger cantou: "É preciso fé cega e pé atrás".
A frase é paradoxal, mas é exatamente o que precisamos para não nos decepcionar. Acreditar desacreditando.
Sabe como se faz isso?
Confie sim, na pessoa, mas não confie no ser humano. Saiba que algo pode acontecer que pode não agradar. Espere o melhor mas esteja preparado para algum tropeço.
Li ontem uma frase muito interessante da minha amiga Juh Belentani, que dizia: "Acredita sempre em reticências".
Eu acredito sempre em reticências. As pessoas são como reticências. São tudo ao mesmo tempo que nada são.
Para concluir, vou dar uma dica para aqueles que não querem se decepcionar: sigam o conselho de Herbert Vianna na música "Nove Luas".
"Eu quis querer o que o vento não leva, pra que o vento só levasse o que eu não quero. Eu quis amar o que o tempo não muda, pra que quem eu amo não mudasse nunca".



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