terça-feira, 25 de outubro de 2016

A palavra mágica

Quem não conhece a famosa palavra mágica Abracadabra, exaustivamente utilizada em filmes, peças teatrais e pelos mágicos?
Uma palavra cheia de poder, com sua aura de mistério, usada pelos grandes ilusionistas.
Mas se repararmos bem, toda a vez que se ouve Abracadabra, esperamos algo mais: um coelho saltando da cartola, uma flor de plástico virando pomba, uma assistente serrada em duas que volta a andar normalmente como se nada tivesse acontecido.
A palavra, em si, não teria poder se não fosse seguida de uma ação extraordinária.
Da mesma forma, quando crianças, aprendemos de nossos pais que existem palavrinhas mágicas: obrigado, por favor, desculpe, entre outras.
E estas palavras também só são mágicas se vierem seguidas de uma ação positiva. Do contrário são palavras jogadas ao vento, como outra qualquer.
Se, por exemplo, eu peço desculpas e não conserto o erro, estou apenas falando uma palavra sem valor.
Se eu falo a uma pessoa "com licença" mas fico empurrando para ela sair da frente, a palavra que proferi não tem sentido algum.
Se eu falo que gosto de uma pessoa, ou mesmo que a amo, e não demonstro com fatos concretos de cuidado e zelo, que magia existiria na palavra amor?
Assim como o sonho não é nada se não corrermos atrás de sua realização, nossas palavras não valem nada se não as concretizarmos em nossos atos.
E no fim das contas, agir é melhor do que falar, porque como expressou Marthin Luther King: "No final, não nos lembraremos das palavras dos nossos inimigos, mas do silêncio dos nossos amigos".


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