Se fosse na Suécia, ou na Noruega, um cão de muitos donos talvez ficasse abarrotado de comida e com o pote transbordando de água, porque todos cuidariam.
Mas nas terras tupiniquins, a história é outra. Se eu posso deixar para outros fazerem, porque eu iria me preocupar?
Nessa onda de pensamento, ou nessa vibe como está comum falarem, o mosquito da dengue, para citar um exemplo, navega tranquilamente, proliferando-se e transmitindo suas doenças.
Isso porque o governo solta o fumacê, visita casas, orienta, mas justamente a parte que depende da pessoa em particular... ah, essa parte fica comprometida.
Um morador revira o quintal em busca de criadouros, fura pneus, vira garrafas... e o outro continua tomando sua cervejinha, com o quintal empesteado de criadouros e pensando que os outros estão perdendo tempo.
Mas minha preocupação é com o outubro rosa, a prevenção do câncer de mama.
Porque mais uma vez a prevenção depende da pessoa. Não tem meio mais importante para detecção do câncer do que o auto exame, do que a observação no espelho depois do banho.
Mas esbarramos novamente com o pessoal do "pra que fazer isso?" a turma do "deixa pra lá", aqueles que acham que é melhor não procurar, senão a doença aparece.
Novamente vemos campanhas de orientação, vemos movimentação na praça, vemos cor de rosa espalhado em prédios públicos.

Mulher, cuide-se! Não basta vestir rosa, tem que se tocar, tem que examinar, tem que se amar. Colabore, fazendo sua parte, algo que só você pode fazer.
Para finalizar, queria lembrar a constatação do pesquisador Charles Darwin: "Na história da humanidade aqueles que aprenderam a colaborar e improvisar foram os que prevaleceram".
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